“Il ne s’agit pas de peindre la vie, mais de rendre vivante la peinture”
Pierre Bonnard (Fontenay- aux-Roses 3 de Outubro de 1867 – Le Cannet, 23 de Janeiro de 1947)
Em 1888, inscreveu-se na Académie des Beaux Arts e na Academie Julian, começando aí a sua carreira artística. Na academia formou-se um grupo de artistas do qual fazia parte Bonnard assim como, entre outros, Paul Sérusier, Maurice Denis e Edouard Vuillard. Esse grupo ficou conhecido por Groupe des Nabis ou Les Nabis. Bonnard que um dia, na escola das Belas Artes, viu uma exposição de arte Japonesa, ficou tão impressionado com as obras aí apresentadas que passou a ser chamado pelos seus companheiros de o nabi japonês.
Teve um ateliê com os pintores Denis e Vuillar, onde recebia seu amigo Toulouse-Lautrec. A primeira apresentação de sua obra ocorreu em 1893, no Salon des Indépendants. A essa altura também trabalhava como ilustrador para a revista La Revue Blanche. O galerista Vuillard organizou uma exposição com suas melhores litografias, muitas das quais mostravam a influência do simbolista Redon. Em 1924 fez sua primeira grande retrospectiva. Ganhou duas vezes o prêmio Carnegie.
A sua pintura de interiores, de cores claras e luminosas, reflete a capacidade de captar os pequenos detalhes, sob um efeito emocional. Os objetos parecem se formar pela solidificação do ar. Os nus de Bonnard nada mais são do que experimentações, nas quais o pintor tenta pesquisar a variação das cores sob a luz. O resultado é uma obra de tranqüila intimidade.
Monsieur Bonnard :
Cultura Francesa 